sábado, 26 de outubro de 2019

Filme – Pulp Fiction: Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994)

Você não conhecerá os fatos até ver a ficção.

Três histórias são apresentadas de forma não cronológica e se cruzam durante o filme. Em uma, conhecemos Vincent Vega e Jules Winnfield, dois mafiosos que devem fazer uma cobrança. Em outra história, Vincent deve levar a mulher de seu chefe para se divertir enquanto ele viaja, mesmo com todos os boatos que rodeiam o caso. Em outra, Butch Coolidge é um boxeador que deve lutar em um combate com vencedor pré-definido, mas que surpreende a todos, vence e foge com o dinheiro da luta para provar o seu valor, sendo perseguido logo após.

Pulp ou pulp fiction revista pulp, ou, ainda, revista de emoção, são nomes dados, a partir do início da década de 1900, às revistas feitas com papel barato, fabricado a partir de polpa de celulose.

- Wikipedia


É importante observar que a pulp fiction surgiu em 1896 nos EUA como uma opção de leitura e diversão para uma grande massa de trabalhadores que emigrava do campo para a cidade, formando o que seria chamado de sociedade de massas (o salário médio de um operário era de 7 dólares semanais e o preço dos pulps não pesavam no bolso).

Quentin Tarantino dirige esta homenagem à literatura pulp dos anos 40, contando uma história que envolve um gângster, um boxeador e dois assassinos profissionais. 

Vincent (interpretado por John Travolta) e Jules (interpretado por Samuel L. Jackson) são dois homens de confiança de um poderoso gângster chamado Marcellus (interpretado por Ving Rhames). O filme mostra uma noite e um dia na vida desses dois personagens ao mesmo tempo em que suas histórias se cruzam com a de um boxeador fracassado chamado Butch (interpretado por Bruce Willis). Nada mais são do que 4 contos em que violência e valores morais são discutidos.


John Travolta e Samuel L. Jackson em cena de Pulp Fiction, respectivamente.

Um dos grandes trunfos dos filmes de Tarantino são os diálogos. Sempre recheados de um humor negro bem interessante, Tarantino faz com que nós pensemos em muitos fatos considerados por nós como senso comum. Além disso, cada personagem é único per se: Jules sempre cita uma passagem do livro de Ezequiel antes de matar alguém, Butch tenta controlar o seu temperamento forte ao mesmo tempo em que lida com sua frágil e doce namorada Fabienne (interpretada por Maria de Medeiros), Wolf (interpretado por Harvey Keitel) é um bandido à moda antiga. O roteiro do filme revela o que existe de melhor e o de pior nas pessoas. Ainda temos Uma Thurman. Ela está muito à vontade no papel de Mia e a cena dela tendo uma overdose fala tudo sobre a personagem. Acredito que esse papel de mulher fatal a la Nikita caiu bem para ela, assim como vimos em Kill Bill (ainda não comentei no blog esse filme).

O filme é incrível e a forma como Tarantino nos conduz durante toda a narrativa não direto é simplesmente incrível e muito inovadora para a época em que o filme foi lançado. Além disso, o elenco de peso dá um toque especial. É claro que Pulp Fiction atravessou o universo cinematográfico e passou a fazer parte da cultura pop. Definitivamente é um dos clássicos que precisa ser assistido. Recomendo!

Filme – A Espiã (Zwartboek, 2006)

Para combater o inimigo, ela deve se tornar um deles.

É final do verão de 1944, e quando o esconderijo da linda cantora judia Rachel Steinn é acidentalmente bombardeado por aviões de guerra, ela decide se unir a um gripo de refugiados judeus para escapar para o território aliado. O barco onde eles estavam é interceptado por uma patrulha alemã e todos são selvagemente mortos, e apenas Rachel escapa. Ela entra para a Resistência, já com o nome Ellis de Vries, e se torna amiga de um alto oficial alemão chamado Müntze, que acaba por oferecê-la um emprego. Quando um plano da Resistência - que envolve Ellis - de resgatar camaradas aprisionados vai terrivelmente errado, ela é acusada de traição pela resistência e pelos alemãos. Um flashback reconta a trajetória da moça, uma ex-cantora durante os últimos anos do conflito entre nazistas e aliados.

A Espiã (Zwartboek, 2006)

Tô ainda sem palavras para dizer sobre esse filme, mas vou tentar. A história é sobre a judia Rachel Stein (interpretada por Carice van Houten). Para se infiltrar junto aos alemães, a moça se transforma na cantora Ellis de Vries, quando se torna espiã para a Resistência. Aos poucos o espectador percebe a coragem da personagem e a força para lidar com a perda de tantos familiares e amigos próximos, além da garra de vencer naquilo que lhe foi proposto e confiado.

Filme europeu, produzido na Holanda, falado em alemão e em algumas vezes em um dialeto holandês. A Espiã é a prova que não é preciso ser uma produção americana para se contar uma excelente história. Realizado pelo competente cineasta holandês Paul Verhoeven, “A Espiã” é um filme que combina gêneros os mais diversos como guerra, romance, drama, história, ação e suspense, tudo contado com maestria.

Carice Van Houten interpreta Rachel/Ellis

A atriz Carice van Houten, que vive Rachel/Ellis que também interpretou Melisandre em Game of Thrones, tem uma atuação impecável. No início, ela aparece como uma personagem ingênua, delicada… depois surge como um vulcão… atraente, pronta para derrubar um por um com as suas curvas de dar inveja a qualquer mocinha! Incrível, adorei! Olha, poucas atrizes têm esse poder na tela. Muito sensual ao mesmo tempo com um olhar doce e inocente. Ela lembrou aquelas atrizes de primeira linha de Hollywood dos anos 40/50. 

Destaque também para a trilha sonora que te envolve mais ainda na trama. Muito melhor do que aparenta. Depois que o filme termina, você se pega pensando em várias coisas e percebe um infinito de sutilezas que não apareceram à primeira vista devido a tantas reviravoltas na história. É incompreensível um filme tão bom, não ter sido devidamente divulgado ou nem sequer ter sido indicado ao Oscar, porém durante o Festival de Cinema Neerlandês de 2008, o filme foi eleito o melhor filme de todos os tempos. Vale realmente a pena assistir recomendo!

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Na Minha Playlist #242: Hyper Static Union - Free Me

Ei! Mais um #NaMinhaPlaylist! Compartilho aqui a canção ''Free Me'' da banda Hyper Static Union. Uma banda MUITO boa, com um rock moderno e envolvente.

Hyper Static Union

Hyper Static Union foi uma banda cristã de rock alternativo formada em Camas, Washington, Estados Unidos. Formada por Shawn Lewis (vocal, guitarra), Bryan Albrechtson (guitarra), Mike Jackson (baixo), Levi Neuschwander (bateria) e Tim Downing (teclado).

O primeiro álbum de estúdio oficial da banda foi lançado em 9 de maio de 2006 e foi produzido por Mac Powell, do Third Day. A banda ganhou esse nome por conta de um ponto teológico no cristianismo conhecido como ''União hipostática''.

A banda segue em hiatus. Mas de acordo com o vocalista Shawn Lewis no LinkedIn, ele fez parte da banda por 12 anos (de 1998 a 2010). Seu projeto musical atual é chamado Beat Frequency. 

A canção "Free Me" que compartilho aqui faz parte do álbum Lifegiver, lançado em 2006, sendo bastante elogiado pela crítica. A canção fala sobre libertação e recomeçar com novas atitudes. Ouça!


Free me from within
I am ready for my new life to begin
Take me from this place
Oh Lord I seek Your face
I seek Your face

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Podemos conseguir mais

Sempre que você duvidar de suas habilidades, feche os olhos e respire fundo e imagine onde gostaria de estar daqui um ano, a maior imagem que tiver em sua cabeça, apenas pense!

Depois de feito isso, volte a trabalhar. Nunca se limite. Quanto mais sonharmos com isso, mas são as chances de conseguirmos!

Ilustração

Lembre-se de que não nenhum atalho para o sucesso. Se você treinar da mesma forma que você sempre treinou, você não irá além da distância que você sempre alcançou.

Mude!

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Na Minha Playlist #241: DecembeRadio - Drifter

Mais um #NaMinhaPlaylist, mais uma vez ao som da banda DecembeRadio. Já compartilhei uma canção deles por aqui, foi no post #116: ''Find You Waiting'' que eu curto bastante. Dessa vez ao som de ''Drifter''. Um som positivo que costumo ouvir no dia a dia.

DecembeRadio

DecembeRadio é uma banda de rock cristão norte-americana, formada em 2003 em Christiansburg, Virgínia. É composta pelo baixista e vocalista Josh Reedy, pelo guitarrista Brian Bunn, pela guitarra rítmica Eric Miker e pelo baterista Boone Daughdrill. A banda ficou assim definida pela entrada de Boone Daughdrill no final de 2005.

A música de DecembeRadio é muito influenciada pelo hard rock e blues-rock dos anos 1970, tendo artistas como referência Aerosmith e The Rolling Stones, ou mais tarde por intérpretes como The Black Crowes e Lenny Kravitz.

A canção ''Drifter'' faz parte do álbum homônimo da banda, lançado em 2006. As canções do álbum possuem um som de guitarras que foi comparado a The Black Crowes, King's X, Aerosmith e Free. O álbum foi nomeado para os Grammy Award na categoria "Best Rock or Rap Gospel Album", e ainda ganhou em 2007 um Dove Awards na categoria "Rock Album of the Year". A maioria das faixas foram de autoria de Brian Bunn, Eric Miker, Josh Reedy e Scotty Wilbanks.

Já a canção ''Drifter'' fala de um andarilho que anseia voltar a suas origens, retornar aos caminhos de Deus. Ouça!


E quando sinto que a noite está se aproximando,
e eu mal consigo respirar
simplesmente me lembro de que tenho um amigo
que realmente se importa

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Uma parte...

Decidi compartilhar essa tirinha do @MentirinhasdoCoala aqui no blog, pois me identifiquei bastante.

''Mas é apenas uma parte de quem eu sou''.
''Mas não a maior.''

É importante demais saber e admitir nossos pontos a melhorar, mas saber o que temos de bom é igualmente importante sem que um ofusque o outro. 

Old Is Cool #42: Seal - Kiss From A Rose

Old Is Cool retorna ao som de Seal com ''Kiss From a Rose'', música marcada por fazer parte da trilha sonora do inesquecível Batman Forever

Seal é um cantor britânico, de origem nigeriana. Entre seus maiores sucessos, está a canção Kiss from a Rose, aqui do post #OldIsCool, trilha sonora do filme Batman Forever, pela qual recebeu três prêmios Grammy em 1995. No total, o cantor já ganhou três prêmios Brit Awards, na categoria de melhor cantor masculino, quatro prêmios Grammy e um MTV Video Music Awards. Já vendeu 15 milhões de cópias no mundo todo até hoje.

Seal

Com certeza, Kiss from a Rose é uma das canções mais misteriosas já escritas, houve muita especulação quanto ao significado de "Kiss From A Rose" - muitos pensam que isso tem algo a ver com drogas, enquanto outros a ouvem como uma expressão de amor ou uma jornada para o mundo. vida após a morte. Seal nunca explicou o que é a música, oferecendo apenas que havia "algum tipo de relacionamento que inspirou a letra".

A música foi lançada como single no Reino Unido, onde alcançou o nº 20 em julho de 1994. Nos Estados Unidos, a música não foi notada até que tocou sob os créditos finais do filme Batman Forever e foi incluída na trilha sonora. O filme foi lançado em maio de 1995, quase um ano após o lançamento do álbum de Seal. A aparição no filme provocou uma demanda pela música nos EUA; foi lançado como single em junho de 1995 e chegou ao 1º lugar em agosto. Ouça!


Até o próximo Old Is Cool!

Old Is Cool #41: Tears For Fears - Woman In Chains

Para mais um Old is Cool, escolhi a banda Tears For Fears, que eu costumo ouvir uma vez ou outra. Gosto muito e acho que já era hora de alguma canção deles aqui.

Tears for Fears é uma famosa dupla britânica de gênero synthpop/new wave criada em 1981 pelos músicos Roland Orzabal (vocalista e guitarrista) e Curt Smith (vocalista e baixista). Ambos são britânicos e amigos desde adolescentes. A banda alcançou grande destaque no cenário musical por juntar som eletrônico com rock, fazendo excelente uso de teclados e sintetizadores.

Tears for Fears

A canção ''Woman in Chains'' (Mulher Acorrentada) foi lançada no álbum The Seeds of Love em 1989, sendo uma das músicas mais famosas da banda. A canção conta com as participações de Oleta Adams (que faz um dueto de vocais com Roland Orzabal), Phil Collins na bateria, e Pino Palladino no Baixo Fretless.

A música é sobre uma mulher que está presa em um relacionamento com um homem possessivo e intimidador.

Roland Orzabal explicou ainda que a música fala sobre a opressão que as mulheres sofrem mundo afora, e em especial sobre sua própria mãe. Ela era uma dançarina que sofria constantes agressões por parte de seu marido (pai do músico). Ouça!



Até o próximo #OldIsCool!

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Na Minha Playlist #240: Third Day - Love Heals Your Heart

Sigo #naminhaplaylist com ''Love Heals Your Heart'' do Third Day :)

Já é costume compartilhar canções do Third Day aqui no blog. Uma banda cristã de rock formada em Marietta, na Georgia, EUA, durante os anos 1990. O grupo foi formado pelo cantor Mac Powell e pelo guitarrista Mark Lee. O nome da banda (que em português significa "terceiro dia") é uma referência bíblica à ressurreição de Jesus Cristo, três dias após a sua crucificação.

Os Third Day ganharam o Grammy Awards para Best Rock Gospel Album em 2003 e 2005, com os álbuns Come Together e Wire, respectivamente.

Mac Powell

Depois de alguns discos independentes, a banda assinou um contrato grande com a Reunion Records e lançaram seu álbum de estreia com em alto estilo auto-intitulado, Third Day. Em 2018 a banda se despediu dos palcos deixando saudades. 

A canção ''Love Heals Your Heart'' faz parte do álbum Wherever You Are, sendo lançado em 2005. O disco atingiu o nº 8 da Billboard 200, o nº 1 do Top Christian Albums e o nº 8 do Top Internet Albums. O álbum ganhou igualmente um Grammy Award na categoria Best Pop/Contemporary Gospel Album. O álbum traz um tema central de esperança e redenção do início ao fim, visando a igreja e claro, as pessoas que não estão lá, para trazer alguma luz em tempos sombrios de suas vidas. Ouça a canção!


Every smile that they would hide behind
Will try to mask the hurt beneath the surface

domingo, 13 de outubro de 2019

Na Minha Playlist #239: Lifehouse - Days Go By

Noite de sábado pra domingo, decidi compartilhar mais uma vez Lifehouse. Uma banda que sempre costumo compartilhar canções aqui, para os visitantes assíduos, a voz do vocalista Jason Wade é familiar. ;)

Para quem ainda não conhece, Lifehouse é uma banda americana de rock alternativo, teve início em 1999. A banda lançou o primeiro álbum em 1999, chamado Diff's Lucky Day, porém com o nome Blyss. Por motivos de direitos autorais mudaram seu nome e desde então a banda começou a se chamar Lifehouse.

Lifehouse

Seus atuais membros são: Jason Wade (vocalista, guitarra), Bryce Soderberg (baixista) e Rick Woolstenhulme Jr. (bateria) e Ben Carey (guitarra solo).

Muitos até pensam que Lifehouse é uma banda cristã devido ao conteúdo de suas letras, mas a verdade é que não é. O nome LIFEHOUSE, pode supor que seja mesmo, que em português quer dizer 'Casa da Vida' e sugere muito com a religiosidade e música da banda. Segundo Jason Wade (vocalista da banda) as músicas se relacionam com a sua vida e experiências. 

Apesar de não ter certo direcionamento cristão, as letras das músicas da banda são bastante contemplativas, positivas e alegres, trazendo sempre aquela sensação boa. Eu pelo menos, gosto muito e indico. 

A canção ''Days Go By'' faz parte do álbum homônimo a banda, sendo o terceiro álbum de estúdio deles, sendo lançado em 12 de julho de 2005. Um dos mais famosos, diga-se de passagem. Traz um rock alternativo, com o tipo de sensibilidade em cada canção.

Acredito que a música ''Days Go By'' fala sobre como os dias passagem, entre erros e acertos seguimos em frente, a vida continua. Então com isso vivemos, aprendemos, erramos, subimos, descemos, mas no fim sempre dá tudo certo. Ouça!


So come on and leave the years
When you watched the days go by
Come on and leave the fears
That you were afraid to find
'Cause while you wait inside
The days go by

sábado, 12 de outubro de 2019

7 Filmes de Animações que Guardo na Memória

Dando continuidade ao especial ''Dia das Crianças'' aqui do blog, trouxe mais uma lista direto da minha mente: 7 filmes de animações. Filmes que marcaram algum momento da minha infância. Personagens, músicas e cenas marcantes que permaneceram vivas na minha memória, mesmo depois de 'mil anos' sem assistir alguma delas.



Começo com a minha favorita...

1. Anastasia
(Anastasia, 1997)

Durante a Revolução Russa, a princesa Anastasia é a única representante da família real que escapou com vida. Porém, sua avó não sabe disso e oferece uma recompensa para quem encontrá-la. Sabendo disso, em Moscou, Dimitri e Vladimir se esforçam para encontrar uma jovem que se aparente com a princesa desaparecida, mas por sorte acabam encontrando a própria, que não se lembra de nada sobre o seu passado. Agora os dois farão de tudo para ajudá-la, já que Dimitri está apaixonado por ela.

Uma animação musical inesquecível, do gênero aventura e drama, produzido e dirigido por Don Bluth e Gary Goldman. O filme é uma animação produzida pela Fox Animation Studios e não pela Disney, como muitos pensam.

Por último, mas não menos importante, Anastasia também recebeu indicações para vários prêmios, incluindo, a dois cobiçados Oscars de Melhor Canção Original (pela música "De Volta ao Passado") e Melhor Musical.

Ainda hoje a história da princesa Anastasia me fascina, também aprendi a admirar da família Romanov. Sobre o filme animado, me apaixonei por esse conto depois que a operadora de TV por assinatura Sky fez uma enxurrada de reprises da animação dos seus canais de venda de filmes. Eu assistia literalmente dia e noite sempre. Aprendi falas, aprendi as músicas, aprendi a amar aquele filme. E o mais legal disso, é que mesmo assistindo agora adulto, vejo que a animação realmente tem muita qualidade e não é idiotizada igual muitas outras que eu acompanhava naquela época e hoje em dia não suporto mais. Enfim, ótimo filme e que vale a pena assistir com toda a família. 

2. Era uma vez na Floresta
(Once Upon a Forest, 1993)

A ratinha Abigail, a toupeira Edgar e o ouriço Russel vivem felizes na floresta. Até que um dia, gases tóxicos lançados pelo homem começam a ameaçar a sobrevivência dos animais, inclusive da amiga Michelle, que adoece. Agora, eles correm contra o tempo para salvar amigos e parentes da destruição causada pelos humanos.

Outro filme de animação de longa-metragem produzido em 1993 pela 20th Century Fox, baseado nos personagens Furlings criados pelo Rae Lambert, foi dirigido por Charles Grosvenor e produzido por David Kirschner.

É um daqueles filmes antigos, de 93, que contam fábulas de uma forma simples e divertida. Até hoje não entendo porque se fala tão pouco nesse filme, mas recomendo para todo mundo.

3. Tarzan
(Tarzan, 1999)

Um jovem órfão é criado na selva por gorilas. Porém, quando um grupo de pesquisadores chega ao local onde vive, Tarzan descobre que é um ser humano e que precisa escolher entre os dois mundos. Adaptação do romance de Edgar Rice Burroughs.

 “Tarzan” não é um filme que subestima a criança ou a imbeciliza. É sempre engrandecedor quando um longa voltado para o público infantil consegue tempo para tocar em questões que possuem uma certa consistência, como, por exemplo, o preconceito que o pequeno Tarzan sofre dos demais macacos, a pressão que o protagonista recebe de Korchak apenas pelo fato de ele ser quem ele é, e, até mesmo, as agressões do ser humano contra os animais e o meio ambiente. Com certeza, um projeto infantil da Disney muito corajoso, justamente por inserir elementos sombrios na narrativa (ao menos eu não me lembro de ver manchas de sangue em nenhum dos outros desenhos do estúdio, isso sem falar no destino de um dos personagens no terceiro ato, revelado através de uma sombra), demonstrando, com isso, um respeito pela inteligência da criança.

Com belas canções, o que também era habitual nas animações mais clássicas do estúdio, e com uma paleta de cores vivas extremamente rica “Tarzan” surpreende e cativa pela forma com que nos mostra como o mundo é vasto e inexplorado. E talvez seja justamente por conta disso que ele possua uma conexão tão forte aos olhos curiosos do público infantil. Com certeza, mais uma animação para entrar no rol de grandes obras do estúdio.

Um amigo do meu pai costumava alugar o VHS e levava pra eu assistir. Eu ficava fascinado pois amava demais o filme. Bons tempos!

4. Titanic: O Desenho
(Titanic: The Legend Goes On, 2000)

O que tem de qualidade nas três primeiras animações acima, chegamos ao #4 com total falta de qualidade, esse é TITANIC: O Desenho (hahaha).

Temos aqui a história de dois jovens, Angelica e William, que se conheceram no TITANIC, o maior navio do mundo para sua época. William é um jovem corajoso pertencente a uma nobre família, que viaja para os Estados Unidos a fim de completar seus estudos. Já a doce Angelica viaja com a gananciosa viúva Gertrude pela qual foi adotada, sofrendo todo tipo de maldade provocada por ela e suas horríveis filhas. A única esperança de Angelica em reencontrar a sua verdadeira mãe é a medalha que carrega no pescoço. Uma medalha que, por obra do destino, provoca o encontro entre os dois jovens que se apaixonam e lutam para sobreviver ao naufrágio, mudando assim os rumos da história...

O filme é uma animação Espanhol-Italiano de 2000 sobre o naufrágio do RMS Titanic, escrito e dirigido por Camillo Teti. Como a maioria das animações, aqui temos animais falantes e musicas. Mas nada disso parece ajudar nesse conto de fadas, usando o acidente real como plano de fundo. Tem notas e avaliações baixíssimas em sites especializados em filmes. Bem, revendo alguns trechos no Youtube vejo que a animação é realmente ruim.

Decidi incluir a animação na lista, muito por conta da nostalgia. Lembro que eu até curti (eu era criança e amava o TITANIC de todas as formas). Minha prima e eu fomos na locadora que tinha na cidade e tinha um cartaz grande lá da animação, acabamos locando o filme, na época em VHS. 

5. Os Incríveis
(The Incredibles, 2004)

Partindo para a era das animações 3D, temos o ótimo ''Os Incríveis''. Logo no inicio, temos ''flashbacks'' de eventos que levaram um Super-herói ser processado após salvar um suicida da morte certa. Isso gerou uma onda de processos em cima do governo, que decide proibir as ações heroicas na cidade, por não ter dinheiro para arcar com todas as indenizações. 

É aí que temos os "Supers" — seres humanos dotados de superpoderes — uma vez foram vistos como heróis, mas os danos colaterais de suas várias boas ações levaram o governo a criar um "programa de realocação de ''Supers", forçando os Supers a se encaixarem entre os civis, não usando mais seus superpoderes. 

Entre os ''Supers'', temos Beto e Helena Pêra (que era o Sr. Incrivel e a Mulher Elastica), se casaram e agora têm três filhos: Violeta, Flecha e o bebê Zezé, na cidade de Metroville.

Quinze anos depois, uma misteriosa jovem chama o Sr. Incrível para uma missão secreta, enfrentando algo que ameaça a integridade da Terra novamente. Assim começa o filme!

A ação é... incrível e os cenários, belíssimos, mas é justamente no que tem de mais humano, de menos superpoderoso, que o filme da Pixar nos pega de surpresa. Eu assisti que acabei 'exagerando'. Um vizinho amigo tinha o DVD do filme e eu ficava assistindo sempre, até mesmo os extras que continha lá. Criança sendo criança, nunca cansa, né? Mas acho que cansei nessa fase adulta, fui assistir a sequência Os Incríveis 2, e eu estava torcendo para o filme acabar logo. Adulto é chato, né? Com certeza!

6. A Era do Gelo
(Ice Age, 2002)

Na era glacial, um grupo de animais formado por um bicho preguiça, um mamute, um tigre dente-de-sabre e um esquilo parte para o sul em busca de um clima mais quente. Durante a viagem encontram uma pequena garotinha que está perdida. Agora eles enfrentarão vários perigos e farão de tudo para levar a garotinha de volta para os pais. Com muita criatividade e diversão, assuntos como aquecimento global, extinção de espécies e mudanças climáticas são temas centrais dessa aventura, que a partir da luta dos animais pela sobrevivência nos faz refletir sobre a situação ecológica vivida atualmente.

A Era do Gelo foi outro grande sucesso do começo dos anos 2000. O filme ganhou sequências, o que permitiu acompanhar a evolução da animação 3D no decorrer dos anos. Mesmo permanecendo com um gráfico estilizado, o nível de realismo dos animais e do cenário impressiona. Os blocos de gelo que pareciam de borracha, ganharam mais textura, passando inclusive a sensação de frio. 

Confesso que não acompanhei essas outras sequências, com exceção do segundo filme, os outros eu não vi. Enfim, ótima animação que da pra se divertir, mesmo depois de velho.

7. Procurando Nemo
(Finding Nemo, 2003)

Nemo é um peixinho simpático e sonhador que é capturado por um dentista, enquanto mostrava o quanto era corajoso para seus amigos. Seu pai parte então em uma inesquecível aventura para trazer seu único filho de volta para casa, enquanto enfrenta toda a imensidão das águas do oceano. Oscar de Melhor Filme de Animação.

No filme há grandes aprendizados, como na uma apresentação do ecossistema marinho a partir da aventura de um peixe-palhaço, o Nemo, que capturado por um pescador vai parar em um aquário, fazendo com que seu pai saia numa busca incessante atrás de seu filho desbravando o Oceano com a ajuda de outros animais marinhos até encontrá-lo. O filme além de mostrar a biodiversidade marinha, ainda faz uma crítica à poluição dos mares. Com certeza vale a pena acompanhar. Além de ter gerado sequências, como Procurando Dory.


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Acompanhei muitas, mas aí a lista seria interminável, por isso decidi escolher apenas 7 delas que mais se fixaram na minha memória. 


Essa lista é um exemplo de como sinto falta também de animações 2d  que a Disney e que outros estúdios costumavam apostar. Muitas com músicas marcantes, personagens carismáticos e belíssimas histórias que além de entreter, nos ensinavam grandes lições. 

Por outro lado, as animações 3d chegaram 'chegando' e trouxeram muita qualidade e tem muita coisa boa aí pra assistir, mas não me cativa tanto como a 2d. Sendo sincero, acho que a simplicidade e todo aqueles traços generosos são o segredo, fazem eles serem mais especiais. 

Enfim, feliz dia das crianças e da criança que ainda habita em mim. Até a próxima lista do blog. Fui!