Na Minha Playlist #310: Barenaked Ladies - Call and Answer

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Hoje é domingo à noite. A casa está silenciosa, preenchida apenas pelo som ocasional dos meus cachorros, minha fiel companhia. Estou aqui, na mesa, organizando algumas coisas para o trabalho. A presença de Deus é um conforto invisível, mas real. E ainda assim, um misto de ansiedade e reflexão toma conta de mim.

A semana que se aproxima traz expectativas, compromissos, e, como é comum ao fim de mais um ano, um certo peso. Peso das perguntas que ainda não têm resposta, do futuro incerto. Minha cachorrinha, a Valentina, uma pequena pinscher que está comigo há 11 anos, também ocupa meus pensamentos. O tempo, implacável, me faz questionar o que está por vir para ela, para mim, para nós.

No campo do trabalho, o próximo ano é uma folha em branco, mas com contornos que parecem já se desenhar. Há um receio de não estar à altura, de não conseguir corresponder às expectativas – inclusive as minhas próprias. E na vida pessoal, um sentimento de estagnação. Minha vida amorosa é uma paisagem quieta, quase vazia, e às vezes me pergunto se o vazio é algo externo ou interno. Talvez ambos.

Hoje, compartilho a música “Call and Answer”, da banda Barenaked Ladies #naminhaplaylist. Essa canção é como um diálogo sincero, cheio de vulnerabilidade. Fala sobre a complexidade das relações, sobre erros cometidos e o desejo de reconstruir algo a partir do caos. Contrastando com os meus pensamentos, a música oferece uma lição: mesmo quando as coisas parecem confusas, há sempre a possibilidade de se reconectar – seja com os outros, seja consigo mesmo.

Diante de tudo isso, percebo que esses sentimentos não são inimigos. São sinais, lembrando-me de que estou vivendo, sentindo, tentando encontrar um caminho. Talvez a resolução para essa confusão esteja em abraçar a incerteza. Em aceitar que o futuro é desconhecido, mas cheio de potencial.

Eu posso decidir ver a próxima semana, o próximo ano, como uma chance de crescimento, de novas descobertas. Posso cuidar do meu trabalho, dar mais amor aos meus cachorros e, quem sabe, abrir espaço para novas conexões na minha vida amorosa. E acima de tudo, lembrar-me de que Deus está comigo, assim como está agora, nesse momento de introspecção.

A conclusão é simples, mas poderosa: mesmo quando me sinto vazio, é possível transformar esse vazio em um espaço para algo novo. Talvez o vazio não seja um fim, mas um começo. E nesse começo, posso encontrar mais esperança, mais vida, mais de mim mesmo.


Fico por aqui. Até uma próxima, abraço!

Filme – Godspell - A Esperança (1973)

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Depois de um certo período sem comentar sobre filmes aqui, voltei, e com um "clássico" (?)... "Godspell" de 1973 é uma experiência cinematográfica bastante interessante. O filme é baseado é um musical homônimo da Broadway, apresentando o evangelho de São Mateus usando a cidade de Nova York como pano de fundo. A começar pelas locações, fiquei fascinado com a maneira como o filme usa Nova York quase como um personagem próprio. As ruas desertas, desprovidas de qualquer movimentação exceto dos protagonistas, dão uma atmosfera surreal à trama, realçando a sensação de um mundo à parte. É impressionante ver um cenário tão vivo e caótico como Nova York se transformar em um palco quase desolado, permitindo que os personagens circulem livremente, como em um sonho estranho e metafórico. A cidade vazia parece nos convidar a refletir sobre os valores e as palavras que os personagens estão transmitindo.

Cada cena e canção é trabalhada para transmitir uma mensagem sobre a palavra de Deus, e acredito que esse foi o maior ponto positivo do filme. As parábolas são contadas de maneira criativa, ora cativando, ora instigando, sempre buscando despertar algo mais profundo. As músicas, aliás, desempenham um papel central em "Godspell" e se destacam, sobretudo "All Good Gifts". Esse número musical, com sua melodia suave e letra que celebra as dádivas de Deus, é de uma beleza singela que me tocou profundamente. A combinação de voz e arranjo cria um momento de paz que contrasta com a energia efervescente de outras canções, proporcionando um instante de introspecção.

Contudo, a representação de Jesus Cristo me causou uma certa resistência. A escolha de retratá-lo como um tipo de “palhaço hippie” me pareceu uma abordagem ousada, mas que nem sempre fez jus à profundidade e seriedade de sua mensagem. Entendo que a proposta era justamente transmitir uma visão leve e acessível da figura de Cristo, mas o visual com maquiagem de palhaço e um estilo irreverente me desconectou da intensidade que a figura histórica de Jesus representa para muitos. Embora a intenção fosse talvez modernizar e desmistificar a imagem de Cristo, essa escolha de direção pareceu mais uma caricatura do que uma homenagem verdadeira. Esse estilo acaba tirando parte da profundidade das palavras que ele está transmitindo ao longo do filme.

O próprio filme, é verdade, caiu um pouco no esquecimento. Confesso que tive dificuldade para encontrá-lo e assisti através do Amazon Prime Video. Apesar dos pontos que me incomodaram, como a representação peculiar de Jesus, fiquei satisfeito de ter finalmente assistido "Godspell". É um filme que vale a pena ser visto ao menos uma vez pela experiência e pela proposta criativa, embora não sinta vontade de revê-lo tão cedo. Como obra, ele se destaca pela inovação e pela coragem, mas seu estilo pode não agradar a todos e, como no meu caso, até causar certa estranheza.

Na Minha Playlist #309: The Echoing Green - Enter Love

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A música é minha conexão com o mundo e, ao mesmo tempo, uma viagem para dentro de mim. Seja um clássico de décadas passadas ou um hit atual, cada canção traz uma energia própria. É incrível como a harmonia e a mensagem de uma música podem transformar meu dia, levando-me a lugares, lembranças e sentimentos únicos. A cada dia, procuro novas bandas, algumas ainda na ativa, outras que só deixaram saudade, e é fascinante perceber como a música continua sendo uma ponte entre gerações.

Hoje compartilho a canção "Enter Love" da banda The Echoing Green


The Echoing Green
é uma banda norte-americana de synthpop e música eletrônica, conhecida por unir sons energéticos e eletrônicos com letras que frequentemente trazem reflexões de fé e esperança. Formada no início dos anos 90, a banda é liderada por Joey Belville, seu vocalista e principal compositor, e também Aaron Bowman e apresenta um estilo que mistura influências de new wave, música industrial e pop eletrônico, trazendo uma pegada moderna e envolvente para temas espirituais. Suas raízes cristãs são evidentes nas letras, que abordam o amor divino, a redenção e as complexidades da vida de fé, mas sempre de uma maneira que também pode ressoar com ouvintes fora do ambiente religioso.

Em 1994, a banda lançou seu álbum Defend Your Joy, que consolidou seu estilo e marcou um passo importante na sua carreira. Esse álbum trouxe faixas que variavam entre o introspectivo e o alegre, com letras que falavam sobre buscar a alegria em meio aos desafios. A faixa "Enter Love" é uma das canções mais representativas do álbum, com uma letra que explora a ideia de abrir-se ao amor – não apenas o amor romântico, mas também o amor espiritual, que traz paz e completude. Na canção, "Enter Love" convida o ouvinte a deixar esse amor transformar seu interior, ultrapassando barreiras emocionais e trazendo um tipo de renovação.


A música é poderosa e inspiradora, refletindo bem o propósito da banda de levar uma mensagem de esperança através de um som envolvente e único.

Fico por aqui. Até a próxima #naminhaplaylist!

Entre a Tempestade e a Calmaria: Aprendendo a Dominar Minhas Emoções

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Conviver com a minha própria intensidade é como viver entre extremos, oscilando entre o estresse e a empatia, entre momentos de explosão e de profunda sensibilidade com o outro. Reconheço que essa dualidade não é fácil de lidar, nem para mim nem para quem está ao meu redor. Às vezes, sinto como se estivesse em um campo minado de emoções, onde qualquer movimento em falso pode provocar uma reação desproporcional. Por outro lado, em muitas ocasiões, me vejo cuidando dos sentimentos dos outros com uma delicadeza quase natural, o que parece contraditório, mas talvez seja apenas uma faceta mais calma dessa mesma intensidade.

O desafio é, sem dúvida, aprender a dosar essa energia e direcioná-la de forma equilibrada, especialmente nos momentos de maior pressão. Na prática, isso significa desenvolver a habilidade de identificar o que estou sentindo antes que as emoções assumam o controle, buscando uma pausa – uma respiração consciente – para processar o que está acontecendo. Mas sei que isso demanda muito mais do que uma simples mudança de atitude; é quase uma reprogramação de respostas automáticas que, durante muito tempo, surgiram sem filtro.

Entendo que o primeiro passo é aceitar essa complexidade como parte de mim, não como um defeito, mas como uma característica que posso moldar com prática e consciência. Afinal, há algo positivo nessa intensidade, algo que me permite vivenciar tudo com profundidade. O que preciso, então, é aprender a governar essa energia em vez de ser governado por ela. Isso significa observar o que desencadeia minhas reações impulsivas e encontrar meios de desarmá-las antes que se transformem em uma explosão.

Sei que o domínio das emoções é um processo que exige paciência e consistência. É o compromisso diário de parar, respirar, refletir, e só então agir. E essa não é uma tarefa fácil. Cada momento exige um esforço, mas percebo que, aos poucos, posso escolher a minha resposta ao invés de apenas reagir ao que me acontece. 

No final, acredito que alcançar esse equilíbrio é justamente o que me permitirá ser mais autêntico e estar presente nas relações de forma mais genuína, sem ser carregado pelo peso de minhas próprias emoções. Esse aprendizado se torna uma espécie de autocuidado, um caminho para viver com mais serenidade e, ao mesmo tempo, com intensidade controlada.

W. Segundo

Na Minha Playlist #308: Poor Old Lu - This Theatre

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Continuando na minha playlist, a estreia da banda Poor Old Lu, tenho escutado algumas canções e gosto bastante.

Poor Old Lu é uma banda norte-americana de rock alternativo cristão, formada no início dos anos 1990 em Seattle. Seu som combina influências de grunge, indie rock e música psicodélica, com letras que abordam temas espirituais e introspectivos. A banda se destacou na cena do rock cristão alternativo, trazendo uma sonoridade única e criativa. Embora tenha se separado no final da década de 1990, o grupo deixou um legado entre fãs do gênero, com álbuns como Mindsize (1993) e Sin (1994). Eles também realizaram breves reuniões ao longo dos anos.

A "Encyclopedia of Contemporary Christian Music" diz que a banda é "Uma das mais talentosas e criativas bandas cristãs dos anos 90".

Poor Old Lu
O significado do nome refere-se a um segmento no livro de As Crônicas de Nárnia "The Lion, the Witch and the Wardrobe", onde Lucy (Lu), retorna de Narnia e conta ao seu irmão, Peter. Peter não acredita na história dela, porém, ele responde "Poor Old Lu, hiding and nobody noticed".

A música "This Theatre" lançada em 1995 aborda temas de autenticidade, identidade e autodescoberta. A letra parece refletir sobre a vida como uma espécie de teatro, onde as pessoas muitas vezes representam papéis ou tentam se encaixar em expectativas externas. Há uma sensação de busca por autenticidade e verdade pessoal, enquanto se reconhece a dificuldade de manter essa autenticidade em um mundo cheio de pressões e máscaras sociais.

A música também pode ser interpretada como uma reflexão sobre as complexidades da vida e as lutas internas que todos enfrentamos ao tentar entender quem somos realmente, além das aparências externas.

Ouça!


Até uma próxima! 
Valeu, Walter S

Pensamentos, vida, reflexão e rotina...

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Às vezes, sinto que estou correndo uma maratona sem linha de chegada. No meu dia a dia, a rotina se impõe de forma intensa, e o trabalho parece ser o epicentro de tudo. Eu coloco uma pressão imensa sobre mim mesmo para obter resultados, para não deixar nada passar, e isso me consome. A cada tarefa realizada, sinto que há uma nova demanda, um novo desafio, e por mais que eu tente me antecipar, parece que nunca é suficiente. Eu me cobro muito. Preciso sempre ser melhor, mais rápido, mais eficiente — mas essa busca constante por resultados acaba drenando minha energia.

Minha vida pessoal, por outro lado, está em compasso de espera. Às vezes sinto que ela ficou congelada, estagnada, como se tudo ao meu redor estivesse em movimento, menos essa parte de mim. Eu quero mais para mim nessa área, mas sempre parece que outras prioridades acabam se impondo. A religião é algo que, vez ou outra, volta à minha mente. Sinto uma necessidade de me reconectar, mas acabo deixando isso de lado porque a rotina é implacável. Entre uma reunião, um prazo e o cansaço do final do dia, a espiritualidade vai ficando para depois.

Sair com os amigos deveria ser uma válvula de escape, mas até isso, às vezes, parece pesar. Eu quero estar presente, quero me divertir e esquecer dos problemas, mas não é sempre que consigo. O cansaço acumulado e as cobranças internas me fazem sentir que, ao invés de relaxar, estou desperdiçando tempo, tempo que eu poderia usar para ser mais produtivo ou resolver outra pendência.

Exercícios físicos? Eu sei da importância, sei que isso ajuda não só o corpo, mas a mente também. E tento, de verdade, manter uma rotina de atividades. Mas quando a carga de trabalho está alta ou a cabeça está cheia, o primeiro a ser deixado de lado é justamente o exercício. E é assim, dia após dia, priorizando uma coisa aqui, sacrificando outra ali. Não por falta de vontade, mas por falta de forças.

Conciliar tudo isso é um desafio imenso. Às vezes, me sinto culpado por escantear algumas áreas da minha vida, mas quando olho para o volume de coisas que preciso fazer, parece inevitável. Tento me lembrar de que estou fazendo o melhor que posso, mas nem sempre é fácil.

Mesmo com essa pressão constante e a sensação de estar sempre correndo contra o tempo, sei que algo precisa mudar. Não posso continuar dividindo minha vida em pedaços, priorizando uma parte e deixando as outras à deriva. Conciliar todas essas áreas não é fácil, mas talvez o caminho seja parar de buscar um equilíbrio perfeito — porque ele não existe — e sim aprender a aceitar que algumas fases exigem mais de uma parte de mim, enquanto outras podem esperar.

Talvez a mudança esteja em pequenos ajustes: permitir-me pausar sem culpa, criar espaço para o que realmente importa, mesmo que em doses menores. Se eu puder me dar essa liberdade, talvez consiga aliviar a pressão que eu mesmo coloco sobre meus ombros. Com o tempo, quero aprender a abraçar o processo, entendendo que o progresso não vem apenas dos resultados imediatos no trabalho, mas também dos momentos de descanso, da conexão com a espiritualidade, da convivência com amigos e do cuidado com o corpo.

Eu ainda estou no meio do caminho, mas ao invés de esperar pela solução perfeita, vou buscar pequenas melhorias, mudanças graduais que me permitam não só lidar com as demandas da vida, mas também aproveitar cada aspecto dela de forma mais leve. Afinal, viver é mais do que apenas cumprir tarefas. É também sentir, respirar e encontrar significado no meio de toda essa correria.

Walter S

Quando o Final do Dia Chega...

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 A Luta Entre Gratidão e Marasmo

Ao cair da noite, quando as sombras se alongam e o crepúsculo silencia o dia, um sentimento contraditório costuma nos invadir. Há uma gratidão pelas pequenas conquistas, pelos momentos de paz, pelos sorrisos que surgiram em meio à rotina. Contudo, junto à gratidão, o desânimo pode se infiltrar sutilmente, como uma neblina que turva a mente. O cansaço se manifesta, e o marasmo tenta tomar conta, fazendo com que as forças interiores, antes vibrantes, pareçam se retrair.

Nesse momento de quietude e reflexão, somos desafiados a não nos render ao peso da inércia. A alma clama por renovação, o corpo por descanso, e a mente, por clareza. Mas como, em meio ao cansaço e ao desgaste emocional, podemos nos elevar espiritualmente, fisicamente e mentalmente? Como impedir que o marasmo vença a gratidão e a esperança?

O Caminho da Superação e da Elevação

Primeiro, é importante acolher os sentimentos que surgem ao final do dia, sem julgá-los. A gratidão é uma força poderosa, mas ela não anula a exaustão, e tudo bem. Precisamos aprender a reconhecer quando estamos cansados, frustrados ou desanimados, sem nos afundar neles. A chave é não deixar que esses sentimentos dominem. 

Para se elevar espiritualmente, o ponto de partida é o reconhecimento de que cada dia é uma oportunidade para crescimento, mesmo nas pequenas batalhas internas. A meditação, a oração ou momentos de silêncio podem ajudar a reconectar-se com o que há de mais profundo em si, trazendo à tona uma sensação de propósito e renovação. Concentre-se naquilo que o faz sentir pleno, em sua conexão com o universo ou com uma força maior.

Fisicamente, o corpo reflete o estado da mente. Uma caminhada ao ar livre, um alongamento suave ou a prática de exercícios físicos pode transformar o peso do cansaço em uma energia renovada. O movimento corporal libera endorfina, que eleva o ânimo e dissipa o desânimo. A chave está em agir, mesmo que seja um movimento sutil.

Mentalmente, a elevação ocorre através de uma mudança de perspectiva. Tente olhar para a situação com novos olhos. Muitas vezes, o marasmo é fruto de uma visão limitada dos problemas ou da rotina. Desafie-se a mudar a rota, experimentar novas maneiras de pensar e ver o que antes parecia sem saída. O simples ato de reorganizar suas prioridades ou buscar novos desafios pode abrir portas para soluções que antes pareciam distantes.

Focar no positivo não é ignorar as dificuldades, mas sim escolher onde você coloca sua energia. Cada situação, por mais desafiadora que pareça, traz consigo uma lição, uma possibilidade de transformação. Ao final do dia, podemos escolher: deixar que o desânimo nos domine ou buscar nas pequenas alegrias e conquistas diárias a força para continuar.

O Poder de Escolher o Rumo

Quando o final do dia chega, é fácil se deixar levar pelo cansaço e pelo marasmo. No entanto, temos a escolha de não nos render. Ao cultivar a gratidão, ao cuidar do corpo e ao nutrir a mente com novas perspectivas, podemos transformar o desânimo em uma oportunidade de crescimento. A chave está em reconhecer nossos sentimentos, mas também em tomar as rédeas da nossa própria jornada. O fim de um dia não é o fim do caminho, mas uma pausa necessária para renovar as forças e encontrar novos horizontes para seguir em frente.

Walter S

Até mais!

Entre Caminhos: Reflexões sobre Destinos e Escolhas

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Desde a infância, sinto que há um chamado profundo, um caminho que parece ter sido desenhado para mim. No entanto, a vida é repleta de incertezas, e frequentemente me vejo diante de bifurcações. O que realmente quero? A segurança da zona de conforto ou a coragem de explorar novas possibilidades?

Essas dúvidas muitas vezes me paralisam. O desejo de conhecer o desconhecido, de me aventurar por novos horizontes, convive com o medo do que deixo para trás. Há momentos em que sinto que estou destinado a algo maior, mas as vozes da dúvida ecoam: “E se você não estiver no caminho certo? E se tudo que você busca estiver em outro lugar?”

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Nesse labirinto de incertezas, é reconfortante lembrar das minhas crenças. No cristianismo, sou ensinado a confiar em um plano maior. Acredito que Deus guia meus passos, mesmo quando o caminho parece nebuloso. Esse entendimento traz uma luz à minha jornada. A solução talvez não seja escolher entre ficar ou partir, mas sim buscar discernimento. A oração, a reflexão e a busca por conselhos sábios podem iluminar minha mente e coração.


Talvez o verdadeiro caminho seja aquele que permite a exploração, onde posso crescer e me transformar, sem abandonar completamente aquilo que me faz sentir em casa. Em vez de ver a zona de conforto como um fim, que tal encará-la como um ponto de partida? Um espaço seguro de onde posso me aventurar e voltar, sempre aprendendo e crescendo.

Assim, sigo em busca de equilíbrio, de um caminho que una o chamado interno com as oportunidades que a vida oferece. E, acima de tudo, confio que, mesmo nas dúvidas, Deus me guiará a cada passo.

Walter Segundo

Na Minha Playlist #307: Tait - Alibi

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Oi, por aqui novamente. Ultimamente tenho refletido tanto sobre minha vida, as músicas mais uma vez tem um papel fundamental nesses momentos, de fazer parar, pensar e rever atitudes. Parece que você está passando por um momento de desconexão. Essa sensação de despersonalização pode ser muitas vezes angustiante, como se você estivesse seguindo um roteiro que não é seu. Há muitas razões por trás disso; talvez seja hora de refletir sobre suas verdadeiras paixões e objetivos. O que te motiva? Alias, o que me motiva?

Nisso, achei uma música que me fez parar pra refletir sobre o meu lado espiritual, adormecido há um tempo. 

Capa do álbum Empty
Mais uma vez ele por aqui: Michael Tait. Cantor cristão norte-americano, mais conhecido por seu trabalho na banda americana dc Talk, e atualmente como vocalista do Newsboys. Depois do Hiatus do DCTalk. Michael iniciou lá atrás uma banda, chamada Tait, isso bem lá começo dos anos 2000. O nome da banda, Tait, foi na verdade uma homenagem ao pai de Michael e não tem nenhum caráter egocêntrico. Trouxe um disco chamado "Empty" em 2001, com excelentes canções e que algumas delas já comentei aqui no blog.

Dessa vez falo sobre a música ''Alibi'' escrita pelo próprio Michael e Pete Stewart, outro nome já comentado aqui no blog.

A música 'Alibi' de Tait, de gênero Gospel/Religioso, aborda temas de desilusão e discernimento espiritual. A letra revela uma luta interna para compreender alguém que apresenta uma fachada enganosa. A linha 'I'm trying hard to understand you and your over-rated state of mind' sugere um esforço contínuo para decifrar a verdadeira natureza de uma pessoa que se esconde atrás de mentiras e desculpas.

A repetição de 'You say you love me, yes you do, but I know who I'm talking to' destaca a discrepância entre palavras e ações. Essa frase reflete uma percepção aguçada da hipocrisia, um tema recorrente na Bíblia, onde Jesus frequentemente condena os fariseus por suas práticas hipócritas (Mateus 23:27-28). A música também aborda a necessidade de cura e restauração espiritual, como evidenciado em 'Every storm deserves an ending and a break to peaceful skies, and every night I pray for my own mending'. Essa busca por paz e renovação é um tema central na espiritualidade cristã, onde a oração e a fé são vistas como caminhos para a cura.

A crítica à superficialidade e ao orgulho é evidente na linha 'Parading around like you're a superstar, is that who you think you are, the higher you go, yeah, the harder you fall'. Isso ecoa o ensinamento bíblico de que 'Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes' (Tiago 4:6). A música, portanto, não apenas expõe a falsidade e a hipocrisia, mas também enfatiza a importância da humildade e da sinceridade na vida espiritual. 'Alibi' é uma poderosa reflexão sobre a necessidade de autenticidade e a busca por uma vida vivida em verdade e integridade, alinhada com os valores cristãos de honestidade e humildade.


Aumenta o som :)

Até mais.
Walter Segundo

Na Minha Playlist #306: PFR - Them

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Oi, tudo bom com vocês? Noite de sábado por aqui, sozinho e acompanhado de boas músicas. A segunda música dessa noite a compartilhar é ''Them''. Amo sua letra, sua melodia e sempre escuto no meu dia a dia. É PFR, sempre na minha playlist.

Essa experiência de ouvir músicas tarde da noite e sozinho em casa reflete minha busca por conforto e conexão espiritual. Eu acredito que no ato de ouvir essas músicas cria um ambiente acolhedor, onde me sinto acompanhado por uma presença maior, o que ajuda a dissipar sentimentos de solidão e medo, que muitas vezes me acompanham. Aqui, sábado à noite, no meu espaço tranquilo, meu quarto, permitindo me desconectar das preocupações do dia a dia e me conectar com minhas crenças e sentimentos mais profundos. E vos digo, estar sozinho não precisa ser sinônimo de solidão. A música pode transformar esse e qualquer momento em uma oportunidade de crescimento espiritual e autoconhecimento, permitindo nos sentimos parte de algo maior.


PFR

PFR, formada nos anos 90, é uma banda cristã de rock alternativo conhecida por suas melodias cativantes e letras profundas que abordam temas de fé e espiritualidade. O grupo, composto por membros de Minnesota, trouxe uma abordagem mais moderna e acessível à música cristã, misturaram rock com elementos pop e acústicos, influenciando o som de bandas subsequentes.

Suas músicas abordaram questões da vida cotidiana, oferecendo uma perspectiva de fé que ressoava com muitos jovens na época e até hoje!

A canção ''Them'' faz parte do álbum de mesmo nome, lançado em 1996. Busquei traduzir e interpretar a canção na minha visão.

A canção pode questionar a confiança cega em figuras de autoridade e em discursos populares, sugerindo que devemos ser cautelosos em relação à influência que líderes exercem sobre nossas vidas e decisões. Portanto, serve como um alerta sobre os perigos da alienação e da falta de questionamento, incentivando a busca pela verdade e a preservação da individualidade em meio a influências externas. Essa interpretação reflete uma preocupação genuína com a forma como nos relacionamos com a sociedade e com as narrativas que nos cercam.

Ouça!


Posso revisitar esse post e rever o seu significado, mas por enquanto é isso. 

Obrigado.

Até uma próxima!
Walter Segundo.

Na Minha Playlist #305: Dogs Of Peace - In the Event

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Oi, tudo bom com vocês? Noite de sábado por aqui, sozinho e acompanhado de boas músicas. Mais uma vez #DogsOfPeace na minha playlist.

Dogs of Peace é um grupo de rock cristão formado por Gordon Kennedy, Jeff Balding, Blair Masters, John Hammond e Jimmie Sloas, um grupo de músicos com uma incrível experiência musical, de Nashville, Tennessee. A estreia da banda se deu no ano de 1995 (ano do nascimento do autor desse blog).

A mensagem geral das músicas do Dogs of Peace gira em torno da fé, esperança e a luta espiritual. Eles buscam transmitir a ideia de que, mesmo em meio a desafios e incertezas, é possível encontrar consolo e força em Deus. A banda enfatiza a importância da reflexão pessoal e da comunidade na jornada espiritual, encorajando os ouvintes a permanecer firmes em suas crenças e a buscar um propósito maior em suas vidas.

Hoje compartilho a música ''In the Event'' que amo de coração.

“In the Event” da banda Dogs of Peace foi lançada no álbum de estreia Speak em 1996, a música aborda temas de fé, esperança e a inevitabilidade das dificuldades na vida. A letra reflete uma busca por significado e compreensão em meio a eventos adversos.

1. Conflito e Superação: A música explora a luta interna que muitos enfrentam ao lidar com crises ou incertezas. O tom pode ser visto como um convite à resiliência e à confiança em um propósito maior.

2. Conexão com Deus: Há um forte elemento espiritual, onde a letra sugere que, mesmo em tempos difíceis, a presença divina oferece consolo e direção. Isso ressoa com a crença cristã de que Deus está presente em todas as situações.

3. Reflexão e Autoanálise: A música pode levar o ouvinte a refletir sobre suas próprias experiências e reações a eventos inesperados. Essa introspecção é fundamental para o crescimento pessoal e espiritual.

4. Esperança: Apesar das dificuldades mencionadas, a letra geralmente encerra com uma nota de esperança, enfatizando que, mesmo quando as coisas parecem sombrias, há uma luz e que o Senhor sempre está nos ouvindo.

Esses elementos juntos criam uma mensagem poderosa de fé e perseverança, convidando os ouvintes a abraçar tanto os altos quanto os baixos da vida com uma perspectiva de esperança e confiança.

Ouça!


Até a próxima!

Walter Segundo.

Na Minha Playlist #304: Pete Stewart - Don't Underestimate

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 Um dia cheio e cansativo, com a mente abarrotada de pensamentos e responsabilidades, pode parecer exaustivo, mas é também um momento oportuno para refletir e encontrar gratidão. Ao final do dia, quando a agitação começa a se acalmar e você encontra um espaço de tranquilidade, é possível reconhecer que, apesar das dificuldades e do cansaço, há muitas razões para ser grato.

A gratidão pode surgir das pequenas vitórias diárias, das interações significativas que tivemos, das lições aprendidas e das oportunidades que se apresentaram. Mesmo que o dia tenha sido repleto de desafios, a presença de Deus pode ser sentida nos detalhes, nas pequenas bençãos e na força que tivemos para enfrentar as adversidades.

Reconhecer que, mesmo em meio ao cansaço, Deus nos oferece um dia para viver e a oportunidade de crescer pode trazer um profundo sentimento de paz e satisfação. A reflexão sobre o dia, ponderando sobre os momentos difíceis e as conquistas, nos ajuda a ver o quadro maior e a entender que cada experiência, por mais cansativa que seja, contribui para nosso desenvolvimento pessoal e espiritual.

Portanto, ao encerrar o dia, reserve um momento para contemplar não apenas os desafios, mas também as graças recebidas. Agradeça pela força que teve para enfrentar as situações e pelas bênçãos que, muitas vezes, passam despercebidas. Esse ato de gratidão pode transformar a exaustão em uma sensação de realização e de conexão espiritual profunda.

Talvez esse pensamento não tenha muito relação com a música que vou compartilhar, mas eu passei o dia ouvindo ela em modo repeat... é a "Don't Underestimate" do Pete Stewart. Já um tempo ouço as canções dele, pretendo divulgar outras por aqui...


Pete Stewart é um cantor, guitarrista, compositor e produtor de Seattle , Washington. Ele é o vocalista e guitarrista da banda cristã Grammatrain, foi o vocalista do The Accident Experiment e é o ex-guitarrista do Michael Tait (atual vocalista do Newsboys). 

A canção "Don't Underestimate" foi lançada no álbum homônimo Pete Stewart em 1999, é uma peça poderosa e inspiradora que explora temas de fé, perseverança e a importância de não subestimar o poder da crença e da ação. Na voz de Pete Stewart, a música transmite uma mensagem de encorajamento e confiança.

Ouça!


O título "Don't Underestimate" sugere uma mensagem central sobre a importância de reconhecer o potencial e a influência das pequenas ações e da fé. A letra da música exorta os ouvintes a não subestimarem a capacidade de transformação e impacto que podem advir de uma fé sincera e de ações baseadas em princípios cristãos.

 A canção reflete sobre os desafios enfrentados pelos cristãos e as dificuldades que podem levar à dúvida ou ao desencorajamento. No entanto, ela lembra que mesmo em momentos de fraqueza ou desânimo, a fé pode ser uma fonte de força e que não devemos desconsiderar o impacto positivo que uma atitude de confiança e perseverança pode ter.

Em suma, "Don't Underestimate" é uma canção que inspira e motiva, destacando a importância de uma fé ativa e confiante, além de criar uma conexão profunda com Deus. Através da combinação de uma mensagem significativa e uma performance impactante, a música continua a encorajar aqueles que enfrentam desafios a manter a fé e a acreditar no poder das suas ações.

Fico por aqui. Até mais!!!

Na Minha Playlist #303: Code of Ethics - Floating

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À medida que a semana chega ao fim e o cansaço se instala, é um bom momento para refletir sobre o que aconteceu nos últimos dias. Pode ser útil pensar nas vitórias e desafios enfrentados, no que aprendeu e como cresceu. Às vezes, os momentos mais cansativos trazem as maiores lições e oportunidades de crescimento. Aproveite o fim de semana para recarregar as energias, celebrar suas conquistas e se preparar para a próxima semana com uma perspectiva renovada.

Na minha playlist "Floating" da banda Code of Ethics.


Code of Ethics
foi uma banda cristã que surgiu na década de 1990, conhecida por seu som que mistura rock alternativo e pop. Originária dos Estados Unidos, a banda ganhou destaque no cenário da música cristã contemporânea com suas letras inspiradoras e melodias cativantes.

Seu álbum de estreia, "Code of Ethics" (1992), trouxe um estilo inovador para a época, combinando elementos do rock com temas cristãos. A banda também é conhecida por seu trabalho em álbuns subsequentes, como "Arms Around the World" (1996) e "Blaze" (1999), que consolidaram seu lugar na música cristã.

As músicas da Code of Ethics frequentemente abordam temas de fé, esperança e perseverança, mantendo uma mensagem positiva e encorajadora. A banda é apreciada por sua habilidade em transmitir mensagens cristãs profundas através de um som moderno e acessível.

Ouça.



A música "Floating" lançada em 2011, fala sobre a sensação de estar flutuando ou livre de preocupações e fardos. A letra transmite uma mensagem de liberdade espiritual e emocional, sugerindo uma experiência de paz e confiança que vem da fé e da conexão com algo maior do que nós mesmos. Muitas vezes, canções como essa na música cristã contemporânea expressam um desejo de se desprender das dificuldades da vida terrena e encontrar serenidade na presença de Deus.

Obrigado por fica até aqui. Abraço!

Na Minha Playlist #302: Whiteheart - Honestly

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 Hoje é um daqueles dias que a moleza me pegou, o desânimo bateu, aqueles pensamentos confusos que vez ou outra voltam, dessa vez voltaram pra valer. Tento ignorar, mas eles persistem. Ando um pouco desacreditado de tantas coisas, do ser humano, de promessas, desconectado as vezes comigo mesmo, com quem era antes. Preciso fazer mudanças, continuar assim não dá. Minha mente anda bem pessimista, o mundo atual não faz a gente ser bem positivo, são tantos acontecimentos, tantos acúmulos de situações que acabam apagando nosso brilho nos olhos. Mas fico pensando, será que é o mundo mesmo? Ou sou eu? 

Aí lembrei do blog, que tal hoje compartilhar uma boa música... elas falam tanto comigo, a melodia, sua letra significativa. Entre várias da playlist, a música Honestly parece que foi enviada por Deus pra me deixar um recado.

Whiteheart foi uma banda de rock cristão americana formada em 1982. Conhecida por sua música energética e letras profundas, a banda teve várias formações ao longo dos anos. Eles ganharam destaque nos anos 80 e 90 com álbuns como "Don't Wait for the Movie" e "Freedom". Whiteheart mistura rock com mensagens espirituais profundas, explorando temas de fé, esperança e amor cristão em suas músicas. A banda continua a ser uma influência significativa no cenário da música cristã contemporânea.

Embora o Whiteheart seja considerado uma das principais bandas a tocar música cristã, e apesar dos muitos sucessos e álbuns nº 1, eles nunca ganharam um Grammy ou um prêmio Dove. A banda introduzido no Hall da Fama da Música Cristã em 6 de novembro de 2010. 

"Honestly" é uma música que aborda temas profundos relacionados à honestidade consigo mesmo, com os outros e com Deus. Lançada em 1997 no álbum "Redemption" escrita por Billy Smiley e Mark Gersmehl, a letra da música reflete sobre a necessidade de transparência e sinceridade nas relações humanas e espirituais.

Aqui estão alguns pontos que podem fornecer um significado mais profundo para a canção "Honestly":

1. Autoconhecimento e Introspecção: A letra sugere uma jornada de autoconhecimento, onde o eu interior é confrontado com a verdade sobre si mesmo. Isso pode envolver reconhecer fraquezas, medos ou até mesmo mentiras que nos contamos.

2. Relacionamentos Interpessoais: A honestidade é vista como fundamental para construir relacionamentos saudáveis. Isso inclui não apenas ser sincero com os outros, mas também estar disposto a receber a verdade deles, mesmo que seja difícil.

3. Relação com Deus: A música também pode ser interpretada como um apelo à sinceridade diante de Deus. Isso implica não apenas confessar pecados, mas também ser autêntico em nossa adoração e busca espiritual.

4. Conflito entre Aparência e Realidade: "Honestly" pode explorar a tensão entre a imagem que projetamos para o mundo e a nossa verdadeira natureza interior. A música pode desafiar a hipocrisia e encorajar uma vida de integridade.

5. Redenção e Transformação: Embora a honestidade possa revelar aspectos sombrios ou dolorosos de nós mesmos, há um potencial implícito para a cura e transformação quando escolhemos viver de maneira autêntica.

Ouça!

Para os ouvintes, "Honestly" pode servir como um lembrete poderoso da importância de ser verdadeiro consigo mesmo, com os outros e com Deus. A música não apenas destaca a necessidade de sinceridade, mas também oferece esperança e um convite à liberdade que vem da verdadeira honestidade.

Fico por aqui. Até mais!

W. Segundo.

Na Minha Playlist #301: Reality Check - Know You Better

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As vezes é bom passar por aqui e desabafar em alguns posts, ver como andam as coisas, sentir aquela vibe de uns anos atrás que já se foi... mas entre idas e vindas, sigo por aqui e compartilhando que costumo ouvir com vocês.

Dessa vez a canção "Know You Better" da noventista banda Reality Check, que costumo ouvir no dia a dia, bem melódia e agradável, faz meu gênero, além de um excelente significado.

Reality Check foi uma banda cristã de rock alternativo, que se formou em meados da década de 1990, se encerrando oficialmente em 1998. O som do Reality Check pode ser descrito como uma mistura de PFR e DC Talk, duas outras maravilhosas bandas cristãs da época e que eu já compartilhei algumas de suas canções aqui #naminhaplaylist. Alguns do membros foram Nathan Barlowe (o vocalista), que quando a banda se desfez em 1998, formou a banda Luna Halo (que também curto muito, mas isso é assunto pra outro post, rs).

Além dessa canção que compartilho com vocês, a banda tem outras incríveis também. Às vezes, a vontade de ouvir Reality Check no spotify surge e eu me entrego a essa vontade, o tempo todo me perguntando o que poderia ter sido, além desse primeiro e último maravilhoso álbum lançado. O Reality Check se foi tão rápido quanto chegou.

Ouça!


A música "Know You Better" é uma canção que expressa o desejo de conhecer melhor a Deus e de se aproximar mais dele. A letra reflete um anseio espiritual profundo por uma relação íntima e pessoal com o divino, buscando entender mais sobre a natureza e a presença de Deus na vida diária. A mensagem central da música é sobre crescimento espiritual, conexão com o transcendente e o desejo de uma experiência mais profunda de fé e comunhão com Deus.

Obrigado por ter ficado até aqui. Até o próximo post! ;)

Walter Segundo.

Nostalgia Típica da Idade #1: Eu assistia isso!

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Opa meus amigos, tudo bem? Depois de um tempão, decidi resgatar um post que estava perdido nos meus rascunhos e por fim, publicar de vez! Meu post provavelmente não interessa a ninguém além de a mim mesmo. Sou um cara nostálgico e saudosista desde sempre, não precisa de muita coisa pra despertar isso em mim... entretanto, com o passar da idade, ano após ano, esse sentimento se agrava pelo fato de que percebo como o tempo passou rápido. E confesso que eu amo relembrar as coisas que eu gostava, o que eu ouvia, assistia, livros que eu lia... Acho ótimo, e é uma forma de guardar memórias também por aqui. Nesse primeiro post quero falar sobre algumas séries que eu assistia no começo dos anos 2000 (isso eu tinha uns 5, 6 anos de idade... se eu lembro? EU LEMBRO. E algumas eu tive que pesquisar a fundo pra encontrar e juntar as peças da minha memória rs). Bora lá...

Há inúmeras produções que eu via essa época (sim, eu assistia muita televisão), desenhos animados, novelas, seriados (antes eu saber que se chamavam assim), livros e músicas que me levam ao passado e me trazem muitas memórias. Começarei falando sobre as séries e outras coisas de televisão, que alguns dias eu comecei a revisitar, e vou ser sincero: ainda são ótimos de assistir!

O Toque de um Anjo
(Touched by an Angel, 1994-2003) 

O que é a série: Mônica é um anjo-da-guarda moderno enviado constantemente à Terra para ajudar pessoas em situação adversa. Que precisam mudar suas vidas antes que seja tarde demais. Belíssima figura angelical, ela é uma espécie de assessora de Deus. Mônica confia mais em seu talento do que na força dos milagres para cumprir suas missões divinas, inspirando os desiludidos com amor e esperança, administrando duras lições aos desencaminhados ou enfrentando o diabo em pessoa. Mônica acaba sempre se envolvendo apaixonadamente com a vida das pessoas que precisam de sua ajuda. Humanos que necessitam de um toque de anjo.

Às vezes, entretanto, ela chega perto demais dos objetos de suas missões. É nestas ocasições que o anjo supervisor, Tess, aparece para colocar Mônica de volta a suas tarefas divinas. Esperta e sarcástica, Tess não é facilmente enganada. Junto com elas, hà Andrew, um amável anjo da morte que, apesar da função, não provoca medo, pois também ajuda na solução dos problemas. Quem quer que cruze pelo caminho de Mônica, Tess e Andrew acaba sentido realmente O TOQUE DE UM ANJO

O que me levou a assistir:  Bom, o que falar dessa série? Ela ainda é uma das minhas favoritas. A primeira vez que soube da existência da série foi por causa da minha mãe que sempre acompanhava os episódios pela Warner Channel. Pois bem, na época eu ainda estava aprendendo a ler (na época o ano 2001 com uns 5/6 anos de idade), e ficava tentando ler as legendas dos episódios e me envolvia sempre nas missões da Mônica (personagem da série) e me lembro muito bem de ficar um pouco irritado pelas legendas passarem de pressa e eu tentando ler (risos). Nessa época ainda não tinha o costume de acompanhar séries norte-americanas, mas já assistia algumas acompanhado de minha mãe. Ainda nos dias de hoje recomendo a série para amigos próximo. 

Episódio marcante: Foram vários!!! Mas o que me marcou mesmo foi Psalm 151 (Salmo 151), episódio 9 da 5a temporada da série. A lição que é ensinada em todos os episódios é o perdão. Não se trata de acreditar ou não em anjos. Não se trata de acreditar ou não em Deus. Se acreditamos em um Poder Superior e queremos ser mais felizes e em paz do que somos agora, assistir a esta série é um verdadeiro bálsamo para o coração, que pode ser bastante útil para nos elevar acima das preocupações e julgamentos mundanos.

Smallville: As Aventuras do Superboy
(Smallville, 2001-2011)

O que é a série: Tentar dar sentido à sua vida é difícil para qualquer adolescente. Mas quando você tem habilidades estranhas que o diferenciam de seus colegas, como Clark Kent, fazer a transição de menino para homem é ainda mais difícil.


Antes do herói e da lenda, havia um adolescente chamado por 
seus pais adotivos de Clark Kent. Um rapaz que conhecerá no futuro sua verdadeira missão. Agora, ele é somente um jovem com as dúvidas e inquietudes de um adolescente comum, mas que deve aceitar os desafios e entender seus superpoderes. Clark Kent (Tom Welling) é um adolescente aparentemente normal que vive em Smallville, Kansas - uma cidade que foi misteriosamente atingida por uma chuva de meteoros há 12 anos. Cicatrizes e segredos permanecem nesta cidade onde o popular, mas desajeitado Clark luta para entender sua vida. Incapaz de esconder a verdade de Clark, seus pais adotivos revelam a ele suas verdadeiras origens e dizem que foi a devastadora chuva de meteoros que trouxe Clark para Smallville. Enquanto tenta descobrir por que tudo isso aconteceu e o que ele deve fazer com seu corpo super-humano, ele se torna amigo do jovem e próspero Lex Luthor.

O que me levou a assistir: Já falei tanto de Smallville aqui no blog, que acho que dispensa apresentações. Eu assistia muito o SBT na época do auge da série, fora que o canal do tio Silvio exibiu a série em todos os horários possíveis.  Smallville ficou ao ar na grade da emissora por muitos anos na faixa das 12h no domingo, e posteriormente integrou o quadro do programa Sessão Premiada. Eu assistia muito. Pouco tempo depois, comecei a assistir pela Warner mesmo, que na época exibia a série no idioma original. 

Episódio marcante: Vários, principalmente episódios que uma das minhas bandas favoritas, Lifehouse participam! Olha, são muitos episódios. Quando mais novo curtia muito as primeiras temporadas, depois de mais velho comecei a achar as últimas temporadas mais atrativas, amadurecimento né?! Hehehe, no geral é uma série que guardo no coração também.

Os Pesadelos de Molly
(Maybe It's Me, 2001-2002)

O que é a série: Molly Stage já está acostumada a viver com pessoas muito estranhas: sua mãe, Mary, que adora pegar dinheiro dos outros, e seu pai, Jerry, um doce homem cujo único objetivo na vida é realizar sua verdadeira paixão: treinar o time de futebol feminino de Molly. Os irmãos de Molly são Grant, que sonha se tornar um famoso astro do rock gospel, e Rick, um garoto briguento que adora passar trotes para a polícia e guarda Rolexes falsos no banheiro. Tudo isso sem contar suas irmãs gêmeas mais novas, as terríveis Mindy e Cindy, e seus avós. Para piorar a vida de Molly, sua mãe convida o garoto com quem ela gostaria de sair para um jantar em sua casa.


O que me levou a assistir:
Gostava do estilo da série, era bem juvenil também. Foi ao ar em meados de 2002/2003 pela Warner, até ser exibido também pelo SBT como ''Os Pesadelos de Molly'' (onde eu assistia mesmo, pois passava durante o dia), até os dias de hoje guardo gravações dessa época. A série era legalzinha, mas hoje em dia revisitando alguns episódios, não era tão divertida assim. De qualquer forma, marcou minha infância. Rs

Episódio marcante: Um dos meus episódios favoritos foi o ''The Magic CD''. Na escola, Molly encontrava um CD com uma eclética seleção de músicas românticas escrito ''Músicas para Ela'', e tenta descobrir que foi que as gravou.

Anjos da Rua
(In a Heartbeat, 2000)


O que é a série: 
Hank, Val e Tyler são voluntários do programa EMT, que aceita jovens desde os 16 anos para formar grupos de assistência a vítimas de acidentes. Juntos eles vão descobrir a importância de estarem treinados para todas as possibilidades, além de se prepararem para vida que ainda tem pela frente. Envenenamentos, mulheres grávidas e quase-afogamentos são apenas algumas das situações que estes jovens vão enfrentar no dia-a-dia muito diferente de uma equipe de EMT.

O que me levou a assistir: Era exibido aos domingos. Não tenho muitas lembranças dela, apenas de alguns episódios, mas posso dizer que EU VIA em algum momento ali zapeando os canais infantis até parar na série, que por sinal foi exibida por pouco tempo no Disney Channel e depois sumiu (depois fui ver que a série foi cancelada com poucos episódios). Tá explicado.

O Manifesto de Wayne
(The Wayne Manifesto, 1997)

O que é a série: ''Isto de extraterrestre surgiu há pouco tempo, quando minha família se mudou para outra cidade. Do jeito que as coisas estão, seria bom eu ser um extraterrestre. A nossa casa nova parece uma lixeira e nossos móveis estão a caminho do Oriente Médio junto com um rebanho de ovelhas em consignação (não me pergunte por quê!). Este não foi um bom começo para um jovem de 12 anos que está tentando abrir caminho num bairro novo; logo pude ver tudo com clareza. Para conseguir algum respeito neste mundo, teria que estabelecer as regras do jogo. Por isso, graças ao meu instinto de sobrevivência e com base numa aula recente de história universal, preparei O Manifesto de Wayne.''

Baseado na série de livros infantis de David McRobbie. Na série conhecemos um ano na vida de Wayne Wilson enquanto ele faz novos amigos, frequenta uma nova escola e geralmente aprende sobre o mundo ao seu redor - tudo sem se meter em muitos problemas.

O que me levou a assistir: Um garoto mostrando o mundo do jeito que ele gostaria que fosse em contraste com o modo como realmente é. Um enredo original e cheio de lições. Eu não tinha essa visão crítica na época, mas sei que de uma certa forma tenha me influenciado positivamente. A série passou nos primórdios do Disney Channel Brasil. 

O Jeito da Caitlin
(Caitlin's Way, 2000)

O que é a série: Uma série comovente sobre o processo de descobrimento pessoal de uma jovem tentando refazer sua vida enquanto enfrenta preconceitos e temores. Num ambiente estranho e hostil, Caitlin deverá aprender a equilibrar sua valentia e determinação com sensatez e tolerância com os outros.


As decisões que precisam ser tomadas na adolescência são um assunto sério se você levar em conta as pressões da sociedade, as tarefas escolares e a atividade hormonal típicas deste período. Mas a passagem de Caitlin Seeger pela adolescência será ainda mais complicada. Depois de esgotar os recursos do sistema de adoção juvenil de sua cidade, Caitlin Seeger só tem duas alternativas: ir para uma instituição para menores ou mudar-se para um povoado rural isolado para viver com seu primo Griffen e os pais dele. Caitlin, uma moça inteligente e sensível de 14 anos mas com aparência e temperamento rebeldes, descobrirá que precisará mudar seus costumes cosmopolitas para se adaptar ao povoado de High River (Montana), onde manadas de cavalos selvagens ainda pastam e onde as pessoas gastam seu tempo para conhecer e confiar em recém-chegados.

O que me levou a assistir: Era exibida nos começos das noites do Disney Channel BR entre os anos de 2001 a 2002, era bem legal, Caitlin se revela uma personagem bem interessante e divertida, ela rapidamente descobre que preconceitos, suspeitas e medos são os mesmos onde quer que você esteja. Os 'sets' são lindos, porque o show é filmado na montanhosa Montana, EUA onde a paisagem é muito bonita.

Episódio marcante:  Em um novo lugar, Caitlin decide procurar emprego, e é convencida a se vestir de um jeito mais tradicional (totalmente ao contrário do seu estilo). Pois bem, ela fica super insegura por causa das roupas que não a deixam confortável, vai mal em todas as entrevistas, e no fim o único lugar em que ela realmente gostaria de trabalhar é um estúdio fotográfico cuja dona é uma mulher mais maneira, estilosa e segue o próprio jeito de ser (sem ligar pra os que outros pensam), que ri da roupa careta e conservadora da Caitlin e diz que ela não se encaixaria ali. Rs. Eu realmente não poderia dizer. A tradução do título da série aqui foi ao pé da letra, Caitlin's Way é um nome tão apropriado. Ela nunca faz nada do jeito de outra pessoa. Ela é sua própria pessoa, e eu realmente admiro personagens assim (pessoas assim).

Joan of Arcadia
(Joan of Arcadia, 2003)

“Joan of Arcadia” é um drama que mostra uma típica família enfrentando situações típicas – a não ser pelo fato da filha adolescente repentinamente, e inesperadamente, começar a conversar com Deus.

O que é a série: Joan Girardi, uma garota de 16 anos, começou a agir de forma estranha. O resultado é que aparecem para elas pessoas que se apresentam como Deuses, dando orientações sobre sua vida. Mantendo isso em segredo, sobretudo da sua família, Joan começa a perguntar por que ela é capaz de ver isso, levando a sério as mensagens de Deus, enquanto tenta ser normal.

Deus começa a encarregar a garota de algumas tarefas, que ela precisa cumprir enquanto leva sua vida cotidiana e seus eventuais conflitos familiares.


O que me levou a assistir:
 Eu sempre assisti seriados com temática cristã. O que é muito legal na série é o tom leve com que religião é tratada. Sua mãe é católica, sua melhor amiga filha de um rabino, seu pai é ateu... enfim... Mas em nenhum momento Deus discute com ela qual é a "religião certa". Também não se fala em mal, pecado, em punição, em diabo ou inferno. É apenas uma orientação e algumas dicas que Joan recebe e discute-se apenas sobre a injustiça de certas coisas que acontecem.

Episódio marcante: Não lembro de nenhum no momento, mas assisti vários e sempre amava as situações. O plot principal era o livre-arbítrio e como boas ações influenciam a nossa própria vida. Não existe uma barganha para ganhar vaga no paraíso ou recompensas materiais. O "papo" entre Joan e Deus é sempre muito aberto, espontâneo, como verdadeiros amigos e tratam de como Joan pode fazer o bem ajudando a comunidade, os amigos, a família gerando uma espécie de corrente. E, por consequência, a vida da própria Joan se modifica para melhor e ela cresce como pessoa e ajuda todos a sua volta a melhorar também.

Todo Mundo Odeia o Chris
(Everybody Hates Chris, 2005)

Bom... falar dessa série requer TEXTÃO... então vamos lá. Chris Rock, um dos mais famosos atores e comediantes da TV, e em Todo Mundo Odeia o Chris conta suas histórias e vivências engraçadas de sua adolescência durante o fim da década de 80.

O que é a série: A começar pela luta que teve de travar para encontrar seu espaço em um colégio de brancos que ficava a duas horas de sua casa. Como o mais velho de três irmãos, no Brooklyn, Nova York, também precisou manter os mais novos na linha e superar os testes de sua escola. Neste contexto, Chris leva um pouco de sarcasmo e risos para os desafios e tristezas que ocorreram diariamente.


Em 1982 Chris completa 13 anos e, ao entrar na adolescência, descobre que ela não é tão legal quanto imaginava ser. Em meio à responsabilidade de ter de cuidar dos irmãos mais novos, Drew e Tonya, enquanto seus pais trabalham, Chris se aprimora rapidamente e percebe que já faz parte do universo adulto, mesmo sem ter idade para isso. Drew é o meio, e é mais alto e confiante que Chris. Já Tonya é um bebê da família, que recebe toda a atenção dos pais.

E por falar com os pais, Julius, o patriarca da família, trabalha em diversos lugares para sustentar a casa. Enquanto isso, Rochelle, atriz mãe, trabalha meio período em um escritório, faz os serviços domésticos e exige o melhor de seus filhos.

Com a determinação da mãe em ver Chris em uma boa escola, ele se depara com diversas trocas de ônibus por dia para freqüentar a Corleone Junior High School no bairro italiano de South Shore. Apesar de ser um alvo imediato para gozações, o charme e inteligência de Chris permite que ele faça novos amigos como Greg, outro esperto e bom garoto, que não quer saber de confusões.

O que me levou a assistir:  A primeira cena que lembro de ter visto foi o Chris e Greg no corredor da escola Corleone, não entendia o contexto da conversa, acabei deixando a série de lado. Até que novamente dei uma nova chance a série e passei a acompanhar, isso lá por volta de 2006 a 2007. Na época a série era exibida dublada pela Record e legendada no canal Sony. Em Everybody Hates Chris, conforme o protagonista olha para o seu passado, às poucas descobertas o que sua família já sabia: sua personalidade excêntrica, marcante e afiada irá abrir portas.

Episódio marcante:  Vários episódios, a primeira temporada é ótima. Não da pra definir o melhor, a série por si so é marcante, do começo ao fim, é um exemplo de seriado que soube encerrar no momento certo. 

Mudança de Vida
(Out There, 2003)

 


Tendo como cenário a vida em uma clínica veterinária rural australiana, Out There foi um drama juvenil envolvente e realista de apenas meia hora que segue a vida de quatro jovens muito diferentes enquanto eles enfrentam os desafios da adolescência. Desde a urgência de procurar animais feridos no mato até o trabalho às vezes desesperado, às vezes cômico, de navegar pelas águas emocionais turvas da vida adolescente. A canção de abertura era bem maneira, se chama ''Doin' What I Do'' por Connie Mitchell. Série criada por Willie Reale.

O que me levou a assistir: Lembro de ter visto na TV Cultura um episódio aleatório, tempos depois nas tardes do Boomerang. Um diferencial também era quando os personagens falavam com o telespectador/criança por meio de monólogos direto para a câmera, eles revelavam os pensamentos e emoções mais íntimos que alimentam as decisões que tomavam. O seriado era honesto, às vezes engraçado, às vezes trágico, mas sempre atraente.

Episódio marcante: Não lembro de nenhum específico. Era uma boa série, com poucos episódios produzidos, logo sumiu da programação e não vi mais, fica a nostalgia daquelas tardes.

Outras séries marcantes dos meus primeiros anos...

 Goosebumps: Histórias de Arrepiar
(Goosebumps)

Exibida na saudosa Fox Kids, eu amava essa série e morria de medo o mesmo tempo. A cada episódio, como de costume, apavorantes sustos e tramas repletas de supresas que surpreendiam qualquer criança e também divertia a platéia televisiva. 

É sempre bom relembrar Goosebumps, apesar de ter mencionado ela antes na outra lista, vale  a pena incluir aqui novamente. Inspirada nas histórias de terror para adolescentes de R.L. Stine, essa premiada série adentra nos mundos tenebrosos das tramas de suspense. Cada capítulo é uma viagem de terror cheia de aranhas, robôs e lobisomens, além de fantasmas e criaturas arre-piantes. Adolescentes comuns, de repente, começam a passar por estra-nhos acontecimentos. Envolvidos nas mais extraordinárias situações, terão de usar toda sua inteligência e coragem para enfrentar monstros e personagens arrepiantes. Cheio de finais surpreendentes e histórias de terror originais, Goosebumps é uma aventura por mundos desconhecidos e aterrorizantes.

The Magician's House

Essa série era exibida no HBO Family. Não assisti tudo, pois não era assinante dos canais, mas lembro de ver alguns episódios e ter prendido minha atenção.

De férias na casa de seu pai em Golden Valley, Mary e seus amigos William e Alice acabam conhecendo o mágico Stephen Tyler, que consegue viajar através do tempo. Ao saber que a região está corre risco de desaparecer, devido à especulação imobiliária, ele volta ao século XVI onde encontra o todo-poderoso Black Gold. Mas as coisas se complicam e Golden Valley pode parar justamente nas mãos dos inimigos de Tyler. Aventura, ganhadora de um prêmio Emmy, dirigida por Paul Lynch, especialista em séries de ficção, já tendo dirigido diversos episódios da série de TV Jornada nas Estrelas - A Nova Geração. Baseada nos populares livros de William Corlett, teve ainda uma seqüência, chamada The Magician's House I.

Tarefas Pra Cachorro
(100 Deeds For Eddie McDowd)

Eddie McDowd, o valentão da escola, é transformado em cachorro depois que um vagabundo estranho lança uma maldição sobre ele. Para recuperar sua forma humana, Eddie precisará fazer 100 boas ações. O cúmulo da ironia é que o tímido Justin, o garoto novo do bairro e última "vítima" de Eddie, é o único que pode ouvir sua voz humana, quando todos os demais escutam latidos. Embora os dois garotos não pudessem ser mais diferentes, se dão conta de que podem ajudar um ao outro: Eddie ajudará Justin a se encaixar no ambiente da escola e Justin lhe dará algumas lições sobre respeito, caráter e responsabilidade... além de mantê-lo longe do canil municipal. Era exibida no Disney Channel BR.

Thunderstone
(Thunderstone, 1999-2000)

Era exibida no Disney Channel. Gostava do estilo dela, porque não era nada próximo dos seriados infanto juvenis que assistia naquela época. Nesta série futurista, filmada em paisagens variadas e exóticas, Noah (Jeffrey Walker) vive numa colônia subterrânea depois que um cometa se chocara contra a Terra, no início do século XXI, e destruíra toda a vida sobre o planeta, incluindo os animais. Acidentalmente, Noah viaja pelo tempo para o futuro, até o ano 2085. Lá conhece Arushka (Mereoni Vuki), líder de uma turma de meninos chamados Nômades, que combatem o malvado feiticeiro Tao, amo e senhor das minas do poderoso mineral Thunderstone, que chegou à Terra com a explosão do cometa. Neste cenário cheio de ação e aventuras, Noah se transformará de um menino normal em um herói que utiliza sua capacidade de viajar pelo tempo para fazer renascerem todas as espécies animais no planeta. Detalhe: Foi protagonizada pelo mesmo ator da série O Manifesto de Wayne.

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Enfim pessoal, se eu fosse colocar cada série que vem na memória, isso aqui ficaria imenso, então eu vou ficando por aqui. Decidi colocar séries que comentei pouco em outros posts ou sequer já mencionei aqui. Até um próximo post, pode ser que eu continue falando dessas produções que assisti na infância ou venha com outro assunto. 

Adeus 2023 e Feliz Ano Novo!

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Então meus amigos... esse ano passou voando. Sofremos, lutamos, vencemos, perdemos, caímos, levantamos, e não importa as tempestades que venham, completamos mais um ano. Sorte? não! A permissão de Deus, a vitória que Deus nos permite viver e alcançar cada dia, fará com que 2024 seja vitorioso assim como esse ano que passou!

Decidi repetir um post que tive há uns anos para esta mesma data: O mais importante de tudo é começar um novo ano sabendo quem você é, o que quer, e com quem seguir para os restos dos anos. Não tenho nenhuma meta ainda, não quero começar 2024 com obrigação de fazer coisas até o último dia do ano, o legal é deixar rolar, é assustar com as conquistas e sem pressão, sempre. Faça isso você também! Acredito que seu novo ano será muito mais válido por você está ciente com o que está acontecendo contigo. Desejo á todos, um feliz ano novo. Que possamos estar presentes sempre, sorrindo, transmitindo boas energias e sempre progredindo! 

Que em 2024 o blog seja bem mais ativo e com muito conteúdo (assim espero). Obrigado e feliz 2024!

''True Love'' do Code Of Ethics e ''Lay It On The Line'' do 4Him, clássicos que eu amo.

Anotações eletrônicas #2

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 Um compilado de pensamentos que vem e vão na minha mente.

É natal!

Fiz esse texto no bloco de notas do celular, postei no instagram... agora to compartilhando aqui. Comercialmente celebramos o Natal nessa data, e celebramos (ou deveríamos celebrar) o nascimento de Jesus. Mas ao certo, tudo indica que a verdadeira data do seu nascimento foi por volta de fevereiro. Ok, não tem problema, e não importa a exata data.

O que eu preciso lembrar é que esse fato histórico, se permanecer apenas na história, de nada muda minha vida, de nada transforma a minha vida, de nada vai salvar minha vida, e apenas "será" o Natal. Mas o ponto chave, é entender que o fato histórico tem que virar VIDA em mim, e todos os dias, eu pedir que Jesus nasça em mim. Nasça no meu coração, na minha mente, na minha família, no meu relacionamento, no meu trabalho, em todas as áreas.

Ter um relacionamento com Jesus muda tudo, e isso não é papo de careta, de religião, de santinho, de certinho e bla bla bla. Muito pelo contrário, isso é reconhecer que sou falho, que sou errado, que sou pecador, que preciso melhorar e que preciso ser salvo, principalmente de mim mesmo, ou seja, eu preciso da GRAÇA Dele na minha vida.

JESUS é DEUS e Ele veio como homem natural para mostrar para mim o modelo de ser humano que tenho que seguir, Ele veio mostrar a "forma" que devo ser. Ele não veio para me deixar uma religião para seguir, mas sim um estilo de vida, que me dará a vida eterna.

Leia a Bíblia, ore, converse com Ele. Hoje você lembrou Dele, agora não vai lembrar de novo Dele só na Páscoa, viu? hehehehe. Lembre-se: Relacionamento!

É orar para que você convide Jesus para nascer em você. Experimente. Meu feliz natal para todos. Fico por aqui.



Music Box #57: Mercury Rev - Holes

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Que tipo de coisas vocês se perguntam? Ao viajar nos pensamentos (ou na maionese rs), o que vocês percebem? Ultimamente me pergunto tantas coisas. Quando o inesperado acontece, nos obriga a pensar, às vezes a nos mover, a tomar novas decisões, a recalcular o nosso rumo e a fazer mudanças que nunca tínhamos pensado antes. O fluxo da consciência de um ser humano é um fio de palavras e imagens em constante alteração, desde os mais simples instintos de sobrevivência até os pensamentos ou ideias mais aleatórios sobre tudo e todos. 

Hoje compartilho a canção ''Holes'' da banda Mercury Rev, incluída no seu quarto álbum de estúdio Deserter's Songs, lançado em 1998. A revista PopMatters classificou a música em 60º lugar em sua lista dos 100 melhores singles alternativos da década de 1990. Foi descrita como "agradar ao público", e de fato, eu fui um dos agradados. (Wikipédia)

Como ouvinte, é como se fôssemos convidados a entrar na mente do cantor e ouvíssemos seus pensamentos sobre o mundo: como eles se conectam, o que ele sente por eles e como é difícil entender o dificil funcionamento interno de tudo isso que vivemos. e posteriormente entender nossos cérebros.

Enfim, dificilmente precisa ser atribuído a um significado específico – a melodia é tão evocativa e a letra flerta com a poesia que a música significará coisas diferentes para pessoas diferentes. Use sua imaginação. Eu pensei em uma pessoa quando estava ouvindo... J.Oli. e quanto você me faz bem nesse momento. Obrigado pela indicação, provavelmente você já sabia que eu ia gostar.  

Obs: Fizeram uma junção do filme francês de 1956 ''O Balão Vermelho'' (que pretendo assistir) com a música e eu amei, casou muito bem. Fico por aqui. Até!

Na Minha Playlist #300: Mark Barlow ft. Isla Vista Worship - Opened Up the Heavens

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 Amigos ao redor do mundo, como vocês estão? Estou aos poucos (talvez bem pouco) tentando manter o blog ativo, mas sempre por aqui. Para minha playlist #300, escolhi "Opened Up the Heavens" de Isla Vista Worship com Mark Barlow. Um louvor que ouço sempre e me faz sentir conectado a Deus.

A música de Mark Barlow é edificante, convincente e completamente medicinal. Sua música honesta e sincera varia estilisticamente do soul cinematográfico retrô e gospel ao indie e pop, unidas por uma voz inegavelmente comovente e letras profundas. 

As vezes fico pensando ''por que não há mais música soul centrada em Cristo?" É um tipo de som que gosto de ouvir, e é exatamente o que esse álbum ''Soul Hymns'' que compartilho aqui é. 

Mark Barlow


Barlow começou a trabalhar em 2015 com o Isla Vista Worship, um dos principais movimentos de adoração no espaço cristão independente. 

''Opened Up the Heavens'' foi lançada em 2019, como parte do álbum Soul Hymn. A letra da canção expressa um sincero amor e devoção ao Criador. É uma oração a Ele, sentir sua presença, seu amor por nós. Ouça.


Esperando, no lugar tranquilo
Waiting, in the quiet place

Ansiando por abraço, Senhor, eu olho para Ti
Longing for embrace, Lord, I look to You
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